Milagres atribuídos ao Escapulário de Nossa Senhora do Carmo

Milagres atribuídos ao Escapulário de Nossa Senhora do Carmo

São Cláudio de La Colombière, sacerdote jesuíta e confessor de Santa Margarida Maria de Alacoque afirma que “Nenhuma devoção foi até hoje confirmada com número maior de autênticos milagres do que o escapulário do Carmo”

Me interessei tanto por tal afirmação que fui pesquisar alguns destes milagres e realmente são extraordinários!

Nós precisamos deste auxílio para a nossa fé, visto que nos sentimos muito mais confiantes quando contemplamos tais fatos e acreditamos que também é possível para nós!

Por isso compartilho com você tal experiência que me encheu tanto de amor por Maria Santíssima…

 

O testemunho a São João Maria Vianey

É impressionante o fato narrado na vida de São João Maria Vianey (Santo confessor, com o dom da ciência).
Ele confessava uma moça.

Entre outras perguntas, propôs o santo esta: “lembra-se de um baile, em que você esteve, no qual um rapaz muito elegante dançou com outras moças, menos com você fazendo-a sentir-se depreciada?”

Imediatamente, ela respondeu: “sim!”

E São João continuou: “Lembra-se de que, ao se retirar do salão, ele parecia andar sobre chisoas (faíscas) azuis? Pois bem, aquele rapaz era o demônio, e não se aproximou porque você estava usando o escapulário. Feliz companhia de Nossa Senhora!”

 

O moribundo arrependido

Outro fato interessante ocorreu em Winchester, na Inglaterra. Um homem chamado Walter se debatia em dolorosa agonia. Como ímpio que era, blasfemava horrivelmente dizendo:
– Não me falem em sacramento. Se há inferno, quero o inferno e o diabo. Que ele venha buscar a minha alma.
Os que assistiram a essa terrível cena chamaram São Simão Stock -grande devoto de Nossa Senhora do Carmo, que, ao chegar ao local, ficou impressionado com o estado do homem.
Tomou, então, o seu escapulário, estendeu-o sobre o enfermo e, abrindo os braços em cruz, pôs-se a rezar a Virgem, banhado de compaixão.

Imediatamente o moribundo começou a dizer: “Quero me salvar; perdoo meus inimigos.”
E, comovido, professou a fé e sue desejo de morrer como cristão; e recebeu os sacramentos com grande piedade, dizendo: “O demônio tudo fez para me perder, mas o escapulário da Virgem me salvou.”
Esta conversão tornou-se conhecida em toda região. Como diz São Germano, Nossa Senhora do Carmo é a condutora do poder invencível.
Portanto, o verdadeiro valor e sentido do escapulário está no que ele representa: a presença constante de Nossa Senhora na consciência e na vida de quem a Ela se consagra.

Deus abençoe.

 

Os escapulários que resistiram à sepultura

Apenas 25 anos depois da visão em que Nossa Senhora do Carmo entrega o escapulário a São Simão, o Papa São Gregório X faleceu e foi sepultado com o escapulário que usava. Quando o seu túmulo foi aberto, 600 anos depois, o escapulário ainda estava intacto.

Dois grandes fundadores de ordens religiosas (Santo Afonso Maria de Ligório, dos redentoristas, e São João Bosco, dos salesianos) tinham especial devoção a Nossa Senhora do Carmo e usavam o escapulário castanho. Quando morreram, foram ambos sepultados com suas vestes sacerdotais e os escapulários. Muitos anos mais tarde, quando as sepulturas foram abertas, os seus corpos e as sagradas vestes com que foram sepultados já tinham se consumido, mas o escapulário castanho que cada um usava se preservava perfeitamente intacto. O de Santo Afonso Maria está exposto em Roma no mosteiro que ele fundou.

O escapulário que acalmou uma tormenta no mar

Em 1845, o navio King of the Ocean deixava o Porto de Londres com destino à Austrália. Entre os passageiros, encontrava-se o pastor protestante inglês James Fisher, com esposa e dois filhos, de 9 e 7 anos de idade. O tempo esteve bom nas primeiras semanas de viagem, mas, quando já se adiantava Oceano Índico adentro, uma forte tormenta, vinda do noroeste, varreu o oceano. As ondas irrompiam furiosamente, as velas se rasgavam e, a bordo, o madeiramento não parecia mais do que canas à mercê dos ventos e das ondas dessa noite memorável. Ordenaram aos passageiros que descessem às suas cabines. Não havia o que fazer. Ouviam-se ordens de comando, gritos de desespero e súplicas de misericórdia. O Sr. Fisher, com a família e mais outras pessoas, subiu ao convés e pediu que todos se unissem na oração, suplicando perdão e misericórdia.

Havia na tripulação um jovem marinheiro irlandês, da comarca de Louth, chamado John McAuliffe, que, desabotoando a camisa, tirou do pescoço um escapulário. Brandiu-o em forma de cruz e o arremessou ao mar. Em breve, as águas abateram seu furor, a tempestade acalmou-se e uma pequena onda lançou para junto do jovem marinheiro o mesmo escapulário que, poucos minutos antes, ele havia lançado ao mar escapelado. Assim, o navio chegou são e salvo ao porto de Botany.

Ora, as únicas pessoas que haviam notado o gesto do marinheiro e o regresso do escapulário ao convés foram os Fisher. Com profunda reverência, aproximaram-se então do rapaz e lhes pediram que explicasse o significado daquelas peças tão simples de pano castanho, marcadas com as letras B.V.M. Uma vez informados, prometeram, ali mesmo, abraçar a fé cuja protetora e advogada é a poderosa Virgem do Carmo, Nossa Senhora, Mãe de Jesus.

Já na cidade australiana de Sidney, eles se encaminharam para a pequenina capela de Santa Maria, feita então de madeira no local onde hoje se ergue um templo magnífico, e foram recebidos ao seio da Igreja pelo pe. Paulding, mais tarde arcebispo.

 

O escapulário que salvou uma casa do incêndio

Em maio de 1957, um sacerdote carmelita publicou um assombroso relato sobre uma vizinhança inteira de casas enfileiradas que tinham se incendiado em Westboden, na Alemanha. Numa delas viviam duas famílias piedosas, que, ao verem o fogo, penduraram imediatamente um escapulário na porta de entrada.

Em 5 horas, 22 casas foram reduzidas a cinzas – mas, em meio à destruição geral, uma única ficou intacta: aquela que tinha o escapulário preso à porta. Centenas de pessoas foram testemunhas oculares da intercessão da Santíssima Virgem Maria naquela residência.

O escapulário que salvou o carmelita na Terra Santa

Em 1944, um missionário carmelita na Terra Santa foi chamado para ministrar o sacramento da Unção dos Enfermos. O motorista, que era árabe, mandou-o descer cerca de seis quilômetros antes do local, porque o caminho era perigoso demais devido à lama na estrada. E era mesmo tanta que, depois de ter andado uns três quilômetros, o missionário sentiu que os pés se enterravam cada vez mais no lodo, até que escorregou num poço de lama e começou a se afundar. Lembrou-se então, imediatamente, de Nossa Senhora e do seu escapulário; beijou-o, ergueu os olhos para o Monte Carmelo e clamou:

“Nossa Senhora do Carmo! Mãe Santíssima! Ajudai-me! Salvai-me!”

Tudo de que se lembra é que, então, viu-se em terreno firme.

“Sei que fui salvo pela Virgem Santíssima por meio do seu escapulário castanho. Perdi os sapatos naquele barro. Fiquei quase todo coberto de lodo, mas consegui andar os três quilômetros que faltavam, louvando sempre nossa Senhora”.

O escapulário que salvou a vida de um sacerdote

Um padre francês tinha partido em peregrinação quando se lembrou de que não tinha trazido o seu escapulário. Mesmo sabendo que se atrasaria para celebrar a Missa, ele retornou para buscá-lo, pois sequer conseguia imaginar-se no altar de Nossa Senhora sem estar usando o seu escapulário. Mais tarde, enquanto celebrava o Santo Sacrifício, aproximou-se do altar um jovem que, puxando uma arma, atingiu o sacerdote pelas costas.

Para espanto geral, o padre continuou celebrando a Missa como se nada tivesse acontecido. Os fiéis pensaram, no início, que a bala tivesse milagrosamente errado o alvo, mas depois, verificou-se que ela tinha se encravado no pequeno escapulário castanho que o sacerdote se recusara a deixar para trás.

Livre de um assalto

Conta um sacerdote brasileiro que colocou o escapulário numa menina numa terça-feira. Na quinta-feira ela estava se aproximando do ponto de ônibus quando um rapaz mal-encarado a abordou e lhe pediu dinheiro. Ela deu 2 reais a ele. No ponto de ônibus, estando armado, ele começou a assaltar as pessoas que estavam lá. A menina lembrou-se do escapulário e passou a segurá-lo. Ele foi tirando tudo das pessoas: relógio, celular, dinheiro. Quando chegou novamente diante da menina, ele olhou em seus olhos e lhe disse: “Você não, firmeza”!!!! E foi embora. Uma das pessoas que foi assaltada e que viu que o assaltante não pegou nada desta menina perguntou-lhe: “O que você tem de especial? Por que ele não levou nada de você?”. Ela respondeu trêmula: “É que estou com o escapulário”!!!

Que grande graça contemplar tais maravilhas!

Para Deus nada é impossível e nós não estamos sozinhos, Nossa Senhora do Carmo sempre está conosco!

Use o escapulário! Vá ao sacerdote da sua paróquia e peça que abençoe seu escapulário e o coloque em você e não o tire nunca mais.

Giuliane Matos

Fontes de pesquisa: Canção Nova, Aleteia, Plinio Maria Solimeo, em “A grande promessa de salvação, O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo”,  Site O Segredo do Rosário.

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