Os 40 mártires de Sebaste – 10/03

Os 40 mártires, eram soldados aquartelados em Sebaste, na Armênia, por volta do ano 320.

Quando se ordenou que sua legião oferecesse sacrifícios aos deuses pagãos, separaram-se do resto e formaram uma companhia de mártires.

Depois de serem estraçalhados por flagelos e ganchos de ferro, foram acorrentados todos juntos e conduzidos a uma morte lenta e dolorosa, era um inverno particularmente cruel, e foram condenados a deitarem-se nus sobre a superfície congelada de um lago, ao ar livre, para que congelassem até morrer.

Porém, sem desanimarem, correram ao local do seu combate, alegremente despidos de vestimentas, e em uníssono suplicaram a Deus para que mantivesse o gelo intacto.

“EM QUARENTA VIMOS COMBATER, CONCEDEI QUE QUARENTA SEJAMOS COROADOS!”

Havia banhos quentes próximos ao local, preparados para qualquer um que negasse a Cristo. Os soldados que observavam viam anjos descendo com trinta e nove coroas e, enquanto se questionavam por que não havia quarenta, um dos confessores perdeu a coragem e renunciou a fé e, rejeitando até o fogo, morreu de corpo e alma no local em que tinha esperança do alívio.

Mas um soldado que observava foi inspirado a confessar o Cristo e tomar seu lugar, e assim novamente se completou o numero dos quarenta!

Permaneceram firmes enquanto seus membros enrijeciam e congelavam, e foram morrendo um a um. Entre os quarenta havia um jovem soldado que resistiu ao frio, e quando os oficiais vieram com uma carroça remover os cadáveres o encontraram ainda respirando. Comovidos de piedade, quiseram deixá-lo vivo na esperança de que ainda mudasse de ideia mas, a mãe dele permanecera ali, e a corajosa mulher não podia suportar ver o filho separado do grupo dos mártires. Ela o exortou a perseverar e levantou seu corpo congelado para colocá-lo na carroça. Tudo que o filho pôde fazer foi dirigir-lhe um breve sinal de reconhecimento, e acabou levado embora para ser atirado às chamas junto aos cadáveres de seus valentes irmãos.

 

Fonte: Minha biblioteca católica

 

Giuliane Matos

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