Como rezar a Novena de Natal

Como rezar a Novena de Natal
Enfim, celebraremos o Natal!

Vivemos um ano cheio de intempéries e agora, precisamos nos acalmar e preparar nossos corações para receber com grande fé, o menino Deus que vem para transformar toda dor em júbilo, toda tristeza em alegria, as tempestades, em grandes bonanças, porque um Deus poderoso e todo amor deu-nos o Seu Filho para a nossa salvação, não poupou seu Sangue, sua vida, por nós…

Preparar nossa casa, nosso coração para receber Jesus é o que nos trará para mais perto de Deus e recebê-lo em nós é receber o céu inteiro em nossas casas, trabalho, relacionamentos, família…

Nessa Novena de Natal, o próprio Menino Jesus que, como Divino Comandante, nos oferece uma eficacíssima “Armadura” nos tornará aptos para todas as batalhas espirituais que enfrentaremos em 2023.

 

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A cada dia o devoto rezará:
1- Sinal da Cruz e Oração Inicial
2- Meditação do dia.

1º dia – O anjo anuncia a Maria
2 º dia – São José
3º dia – Maria visita Isabel
4º dia – As alegrias de Maria e Isabel
5º dia – Os pastores
6º dia – A estrela dos Magos
7º dia – A adoração dos Magos
8º dia – As portas de Belém
9º dia – Jesus nasce em Belém
3- Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.
4- Oração Final

Sinal da Cruz
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Amém.

Oração Inicial
Ó amorosa Mãe de Deus, que com tanto carinho carregais ao colo o vosso Divino Filho, deitai sobre nós o vosso inefável olhar durante esses dias em que nos preparamos para o Natal.
Concedei-nos a graça de rezar esta novena com inteira devoção e confiança no vosso Coração maternal, que transborda do desejo de nos favorecer com os tesouros conquistados pela Redenção de Cristo.

Ó Maria, Mãe Imaculada, limpai-nos de nossos pecados, infundindo em nossas almas um arrependimento sincero e as forças para cortar qualquer laço que nos afaste de Deus.

– Fazer o(s) pedido(s) –

Ó fidelíssimo São José, virginal Esposo de Maria, recebei também vós nossos pedidos nestes dias em que contemplamos com encanto os cuidados que dispensastes a Jesus e à sua Mãe.
Fazei-nos atentos às maravilhas do Céu e desprendidos dos bens deste mundo, de modo a vivermos este Natal com verdadeiro espírito de fé.

 

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Anunciação de Nossa Senhora, início de nossa redenção

PRIMEIRO DIA

O ANJO GABRIEL ANUNCIA A MARIA (Luc 1, 26-38)

O Natal começou no coração da Virgem Maria. Hoje contemplaremos atentamente a figura de Nossa Senhora no Presépio, e procuraremos ver o seu coração, que é o lugar da aurora do Natal, onde a Redenção começou a despontar.

É pelo SIM de Maria que o Natal se faz…

Esta novena é, acima de tudo, um tempo diário de recolhimento, de meditação, de oração, e todos desejamos que, neste ano, a luz do Natal nos ilumine com fulgores novos, com fortaleza, fé, ousadia, coragem, de modo que até mesmo nos surpreendamos com tantos frutos da graça de Deus.

Que o Espírito Santo nos envolva no seu resplendor e fique em nós como calor de vida nova dentro do nosso coração.

O Natal principiou – conta o Evangelho de São Lucas:

– quando o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem chamado José, da casa de Davi, e o nome da Virgem era Maria.

– Ave, ó cheia de graça, o Senhor está contigo! Não tenhas receio, Mariapois achaste graça diante de Deus. Hás de conceber no teu seio e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus.

O Anjo Gabriel ficou aguardando – com toda a delicadeza – que Ela desse a resposta, esperou pelo seu livre consentimento. Sem liberdade – repetia um grande santo –, não se pode amar.

Oração: Senhor, fazei que compreendamos que a liberdade é boa e santa, quando a usamos para escolher a verdade e o bem, e que, pelo contrário, ela se corrompe quando a usamos só para servir ao nosso prazer, ao nosso interesse, ao nosso egoísmo.

Maria disse: – Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.

Mas antes de dizer sim, Nossa Senhora fez uma pergunta: Como se fará isso? Aqui temos duas palavras que, na boca e no coração de Maria, têm o brilho de uma estrela: a palavra COMO e a palavra SIM.

O como da Virgem Maria significava precisamente: “Deus me pede isso, mas eu não vejo a maneira de fazê-lo! Porém, quero ver, quero mesmo, porque desejo abraçar com toda a minha alma a vontade do meu Deus. É por isso que pergunto”.

Infelizmente, o COMO é pronunciado por nós num sentido mal, como recusa ao amor. Muitos perguntam “como! só para desculpar-se e se omitir.

Oração: Jesus, livrai-nos da covardia de fugir ao dever, de querer escapar das exigências difíceis e sacrificadas do amor.

Deus que é puro amor e misericórdia, não deixou a Virgem no escuro. Nas palavras do Anjo:

– O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá sobre ti a sua sombra. Por isso mesmo é que o Santo que vai nascer de ti se chamará Filho de Deus.

De todo o coração, repleta de alegria, Maria disse: “Faça-se! Sim!”– Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.

 

Em nossa vida, o amor deverá seguir, muitas vezes, o amor de Maria. Um sim ao plano divino que será bem concreto e prático e MUITAS VEZES, NÃO SABEREMOS EXATAMENTE COMO AGIR OU O QUE ELE QUER porque amar, exige renuncias, mas Deus honra quem o honra!

Oração: Santa Mãe nossa, nós vos pedimos que nos ajudeis a responder a tudo que Deus nos pedir com um “sim” total, sem restrições nem limites.

A Virgem Puríssima nunca se cansou de dizer sim, nem mesmo quando lhe custou sangue.

Esse foi o sim que uniu o Céu e a terra. No mesmo instante em que Nossa Senhora o pronunciou, o Verbo Se fez carne e habitou entre nós. O Natal começou a existir.

O Coração de Maria mostrou-nos hoje uma grande luz. Acho que tudo se pode resumir numa belíssima palavra: fidelidade.

 

Oração Final

Ó querido Menino Jesus, ao contemplar as maravilhas que trouxestes à terra com a vossa Encarnação, acende-se em nossas almas um desejo ardoroso de conviver convosco no Céu. Entretanto, sabemos que Vós quereis que continuemos a lutar neste mundo, ajudando na construção de vosso Reino e auxiliando nossos irmãos a caminhar nas vias do bem.

Por isso, o que vos pedimos nesta novena são forças para melhor Vos servir e mais Vos amar. Temos bem presente que só a vossa graça pode nos sustentar nesta batalha, dando-nos a coragem necessária para nunca desanimarmos. Por nós mesmos, somos fracos; mas como confiamos em Vós, podemos dizer que somos fortes!

Tende compaixão de nós, Senhor, e preenchei nossa fraqueza com os tesouros de vossa graça, concedendo-nos um amor inabalável à vossa Santíssima Mãe e ao glorioso São José.

Assim seja

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O amor de São José a Jesus, a Maria e a nós - Todo de MariaTodo de Maria

SEGUNDO DIA

SÃO JOSÉ (Mat 1, 18-25 e 2, 13-23)

Hoje, no segundo dia da novena de Natal, vamos considerar a figura de São José.

Vejam: no Presépio, ele está sempre um pouco recuado, quase na sombra, olhando para o Menino e amparando Maria e Jesus com a sua vigilância amorosa.

O Evangelho o define com uma só palavra: era JUSTO.

Quando a Bíblia diz de alguém que é justo, quer dizer que é bom, que é reto, que está sempre em plena sintonia com Deus, com os seus preceitos, mandamentos e os seus pedidos.

São José foi reto, no meio das dificuldades, como foi leal com Deus e com Maria naqueles momentos desconcertantes em que não entendia o que estava acontecendo.

Lembremo-nos do Evangelho. São Mateus conta que, depois de Maria ter concebido por virtude do Espírito Santo, José, seu esposo, que era um homem justo e não queria infamá-la, resolveu deixá-la secretamente.

O Justo José percebeu a gravidez de Maria, que era um tremendo mistério entre ela e Deus. E aqui começou a sua reação: em nenhum momento quis pensar mal dela. Nem por um segundo admitiu a possibilidade de que nela houvesse a menor sombra de pecado ou de traição…. Ele a amava, ele a conhecia, ele percebia a pureza santíssima dos olhos, dos gestos, da alma de Maria…

Olhando para Maria, José sentia-se envolto num mistério inefável que o ultrapassava. E Deus permitiu que sofresse… isso para que nós víssemos o que é ser justo, o que é ser bom. Porque, não querendo nem por sombra pensar mal, a primeira coisa que lhe veio à cabeça foi proteger Maria, não a acusar.

Ser reto é isso: fazer o que a consciência indica como o melhor caminho, o mais certo, o mais perfeito aos olhos de Deus, ainda que esse bom caminho nos traga sacrifícios e prejudique os nossos interesses. José era reto porque agia por motivos retos, puros, por amor, por fidelidade, por honradez.

Precisou de muita coragem!

E de muita fé em Deus, como Maria. Aquilo era saltar no escuro. Era lançar todo o seu futuro nas mãos do Senhor, e esperar que Ele cuidasse de tudo como um Pai.

Como custa o desprendimento, não é?

Quantos casais rezariam mais e lutariam melhor para superar desavenças se pensassem no outro, ao invés de dizer que estão saturados, que não aguentam mais, ou que chegou a hora de cada um  “aproveitar a vida enquanto é tempo”. José não quis aproveitar nada.

Só quis ser bom e fiel. E tudo por amor.

Por isso Deus o amou com predileção. Passados os primeiros momentos de angústia, Deus, o tranquilizou: eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: “José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela foi concebido é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o seu povo dos seus pecados”.

Que alegria deve ter inundado a alma de José ao receber essa mensagem! Com que carinho imenso, com que admiração, com que veneração olharia para Maria a partir daquele momento!

Vejam que a vida de José se pode escrever com as mesmas palavras com que Deus lhe vai manifestando a sua vontade. Recebe as indicações de Deus com o coração aberto e não perde um minuto hesitando, negociando… Ao contrário, na hora, com muita paz e serenidade, começa a pôr em prática o que Deus lhe manifesta.

Esta é a grande lição que José nos dá hoje. Vamos pedir-lhe que nos ajude a ser justos; que nos ensine também a ser retos nos nossos juízos sobre os outros, a não pensar precipitadamente nem julgar mal; que nos ensine a estar sempre em sintonia com o que Deus quer.

Ó Deus de bondade, que nos destes Maria e José como exemplo, concedei-nos imitar as suas virtudes para que, unidos pelos laços do amor, possamos chegar um dia às alegrias da vossa casa. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

 

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Oração Final

Ó querido Menino Jesus, ao contemplar as maravilhas que trouxestes à terra com a vossa Encarnação, acende-se em nossas almas um desejo ardoroso de conviver convosco no Céu. Entretanto, sabemos que Vós quereis que continuemos a lutar neste mundo, ajudando na construção de vosso Reino e auxiliando nossos irmãos a caminhar nas vias do bem.

Por isso, o que vos pedimos nesta novena são forças para melhor Vos servir e mais Vos amar. Temos bem presente que só a vossa graça pode nos sustentar nesta batalha, dando-nos a coragem necessária para nunca desanimarmos. Por nós mesmos, somos fracos; mas como confiamos em Vós, podemos dizer que somos fortes!

Tende compaixão de nós, Senhor, e preenchei nossa fraqueza com os tesouros de vossa graça, concedendo-nos um amor inabalável à vossa Santíssima Mãe e ao glorioso São José.

Assim seja

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A Visita De Maria A Isabel -

TERCEIRO DIA

MARIA VISITA ISABEL (Lucas 1, 39-44)

Hoje vamos contemplar de novo a figura de Maria. Lembremo-nos de que, no primeiro dia da Novena, nós a víamos abrindo as portas do coração a Deus, pronunciando um sim puro e cristalino àquilo que o Anjo lhe anunciava. Ela aceitou, e o Verbo Se fez carne no seu ventre imaculado e habitou entre nós.

Não acham que teria sido muito natural que Ela ficasse concentrada em Si mesma, Se absorvesse nesse mistério inefável que já habitava n’Ela?

Ela tinha motivos de sobra para ficar concentrada nisto. Mas o impressionante é que não fez assim; quero dizer que não ficou enclausurada em Si mesma, pensando no seu mistério interior. Aí está a beleza da alma de Maria!

O Evangelho descreve a história assim: Por aqueles dias, pôs-se Maria a caminho e dirigiu-Se às pressas para a montanha, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias – o marido da sua prima Isabel – e saudou Isabel.

O que moveu Maria a ir correndo à casa da sua prima Isabel?

Quando o arcanjo Gabriel anuncia à Maria, diz que sua prima Isabel está no sexto mês de gravidez, aquela que era estéril, uma gravidez milagrosa de uma pessoa de idade avançada!

Maria, tão atenta às necessidades do próximo, percebeu rapidamente que Isabel precisaria de apoio, de ajuda… Bastou-lhe tomar consciência dessa necessidade, para Se esquecer imediatamente de Si mesma e partir às pressas para ajudar sua parente.

Aqui temos um exemplo encantador do amor de Maria pelo próximo: tão delicado, tão generoso, tão pronto.

Contemplando a Santa Mãe, podemos sugerir duas palavras, dois verbos que indicam qualidades do verdadeiro amor aos outros: PERCEBER e ADIANTAR-SE.

Essa palavra, “percepção” nos faz reconhecer que muitas vezes “trombamos” com as pessoas mas não as percebemos, dentro de casa, convivemos com pessoas que amamos tanto, mas não percebemos sempre, as suas necessidades.

O marido que ama de verdade percebe, vê, que a mulher precisa de um gesto de afeto, de um sorriso de agradecimento, de uma palavra de consolo.

A mãe que ama, vê antecipadamente, a necessidade de seus filhos, e os filhos percebem, quando a mãe, cansada, precisa de ajuda. Isso é PERCEPÇÃO!

Pessoas egoístas se fecham em si mesmas e não querem perceber a necessidade do outro porque isso exige esforço. Precisamos nos esforçar para amar!

É evidente que Maria nunca estava distraída ou desligada do que afligia os outros, pelo contrário, sempre atenta, pronta para toda obra boa!

Lembre-se das Bodas de Caná, naquela festa de casamento, a Mãe de Jesus foi a única a “perceber” que, por um descuido, a alegria da festa podia acabar em fiasco… Então adiantou-se, falou com Jesus; assim se deu o primeiro milagre: a conversão da água em vinho. Amar é PERCEBER.

Quanto ao ADIANTAR-SE, é dedicar-se ao serviço dos outros, sem necessidade de que nos peçam e sem esperar que nos retribuam. Como é tocante ver que Maria servia sorrindo, como uma boa filha de Deus, e adiantava-Se como uma Mãe solícita!

Tempo do Natal, é momento oportuno para nos perguntarmos se estamos nos esforçando por adivinhar necessidades alheias que antes nos escapavam…

Quantas vezes nos adiantamos? Quantos serviços ocultos prestamos, quantas ajudas e colaborações já demos, daquelas de que só nós e Deus ficamos sabendo? Peçamos à nossa Mãe Santíssima que nos ajude a imitá-la com muito amor nestas belas virtudes do amor!

OREMOS: Ó Deus todo-poderoso, que inspirastes à Virgem Maria a sua visita a Isabel, levando no seio o vosso Filho, fazei-nos dóceis ao Espírito Santo, para que vejamos constantemente ocasiões de amar e de servir os nossos irmãos.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Oração Final

Ó querido Menino Jesus, ao contemplar as maravilhas que trouxestes à terra com a vossa Encarnação, acende-se em nossas almas um desejo ardoroso de conviver convosco no Céu. Entretanto, sabemos que Vós quereis que continuemos a lutar neste mundo, ajudando na construção de vosso Reino e auxiliando nossos irmãos a caminhar nas vias do bem.

Por isso, o que vos pedimos nesta novena são forças para melhor Vos servir e mais Vos amar. Temos bem presente que só a vossa graça pode nos sustentar nesta batalha, dando-nos a coragem necessária para nunca desanimarmos. Por nós mesmos, somos fracos; mas como confiamos em Vós, podemos dizer que somos fortes!

Tende compaixão de nós, Senhor, e preenchei nossa fraqueza com os tesouros de vossa graça, concedendo-nos um amor inabalável à vossa Santíssima Mãe e ao glorioso São José.

Assim seja

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Por que Maria visitou Isabel? - A12.com

QUARTO DIA

AS ALEGRIAS DE MARIA E ISABEL (Luc , 41-55)

Hoje continuaremos a olhar com carinho a figura de Maria, transportando-nos de novo com a imaginação para a cena que ontem meditávamos, a da Visitação de Maria a Isabel.

É bonito ver que o Evangelho apresenta essa visita como uma explosão de alegria: foi a alegria de Deus, unida à alegria das duas futuras mães e à alegria dos filhos que ambas traziam no seio! Todos exultaram de alegria! Isto é um anúncio das alegrias divinas, profundas, que o Natal vai nos ensinar a encontrar.

Ao ouvir Isabel a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. E de onde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor?”

Isabel ficou cheia do Espírito Santo, diz o Evangelho. E, com isso, mostra que a fonte dessa grande alegria do menino e da mãe foi o Espírito Santo. Movidos pela graça do Espírito Santo, Isabel e o seu filhinho estremeceram de alegria.

Por que houve essa efusão do Espírito Santo? Porque ali estava Maria e ela trazia consigo Jesus. Foi pela presença de Cristo, trazido por Maria, que o Espírito Santo veio àquelas almas e derramou nelas as alegrias de Deus.

Sempre que ficamos perto de Maria, nossa Mãe, ficamos também perto de Jesus e, então, Nosso Senhor nos dá a sua graça, que é a graça do Espírito Santo. E, com ela, vem a alegria. Na verdade, as únicas alegrias autênticas são as que vêm de Deus. Só quem está com Deus, como Maria, é capaz de tê-las e de transmiti-las.

Mas a mais bela expressão de alegria, no dia da Visitação, foi a da própria Maria. Também Ela Se sentiu inundada pelo gozo do Espírito Santo, e extravasou-o num cântico, o Magnificat, que é uma das orações mais sublimes, um dos poemas mais tocantes que se entoaram em louvor de Deus.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para a pequenez da sua serva!

Lembremos que Deus exalta os humildes. Esta frase nos leva a um aspecto do olhar de Deus. Maria, no seu cântico, diz: “Deus, meu Salvador, olhou para a pequenez da sua serva; e realizou em mim maravilhas Aquele que é poderoso e cujo nome é Santo”.

Deus sempre faz coisas grandes com as pessoas que têm o coração humilde.

Realmente, na vida dos homens e mulheres humildes de coração, Deus faz muitas maravilhas, que os orgulhosos, sozinhos (porque se isolam de Deus), não conseguem jamais alcançar.

Além disso, Deus escolhe os que são humildes como instrumentos para realizar coisas grandes em favor do próximo.

Meu Deus! Ajudai-nos a arrancar da nossa alma o veneno do orgulho e a ter um coração humilde.

Teremos aproveitado muito bem este quarto dia da Novena se compreendermos um pouco melhor a importância de ser humildes. Porque Deus olha para os humildes, na terra e no Céu, e hoje recordamos essa verdade. Será que Deus pode olhar assim para nós? Peçamos a Maria, nossa Mãe, que nos ajude a imitá-La.

Cheguem à vossa presença, ó Deus, as nossas orações suplicantes, e, pela intercessão da gloriosa sempre Virgem

Maria, possamos preparar-nos com coração humilde e confiante para celebrar o grande mistério da Encarnação do vosso Filho, que vive e reina para sempre.

Amém.

Oração Final

Ó querido Menino Jesus, ao contemplar as maravilhas que trouxestes à terra com a vossa Encarnação, acende-se em nossas almas um desejo ardoroso de conviver convosco no Céu. Entretanto, sabemos que Vós quereis que continuemos a lutar neste mundo, ajudando na construção de vosso Reino e auxiliando nossos irmãos a caminhar nas vias do bem.

Por isso, o que vos pedimos nesta novena são forças para melhor Vos servir e mais Vos amar. Temos bem presente que só a vossa graça pode nos sustentar nesta batalha, dando-nos a coragem necessária para nunca desanimarmos. Por nós mesmos, somos fracos; mas como confiamos em Vós, podemos dizer que somos fortes!

Tende compaixão de nós, Senhor, e preenchei nossa fraqueza com os tesouros de vossa graça, concedendo-nos um amor inabalável à vossa Santíssima Mãe e ao glorioso São José.

Assim seja

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O Presente De Deus: O Nascimento de Jesus

QUINTO DIA

OS PASTORES (Lucas 2, 8-20)

Hoje vamos achar um bom tema de meditação olhando para os pastores, aqueles pastores que cuidavam dos rebanhos nos arredores de Belém, na noite em que Jesus nasceu. As suas figuras estão em todos os presépios, e são dignas de ser contempladas, porque eles foram os primeiros a adorar o Deus Menino na noite de Natal.

Nosso Senhor Jesus Cristo disse, certa vez: “Eu te dou graças, Pai, porque revelaste estas coisas – as grandezas do amor de Deus e da nossa Redenção – aos pequeninos, aos simples”.

Jesus ama a simplicidade. E a ama quando se reveste de vigilância.

Havia nos arredores uns pastores que vigiavam e guardavam o seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite.

Vigiar é estar atento ao que se faz, ao que se deve fazer, porque é o dever que Deus nos pede, sem cair em descuidos nem cochilos. Vigiar é fazer as coisas bem feitas, com carinho, com capricho, colocando nelas a cabeça e o coração.

Como é belo amar o trabalho e trabalhar com amor, como um filho de Deus bem disposto!

Foi a corações como esses que um Anjo do Senhor anunciou, primeiramente, o Natal: “Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova, que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu, na cidade de Davi, um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: achareis um recém-nascido envolto em panos e posto numa manjedoura”.

– Vamos até Belém, e vejamos o que se realizou e que o Senhor nos manifestou!

A capacidade de admiração é uma das qualidades características dos corações simples. Foram correndo ver o recém-nascido: ficaram encantados com Jesus. Deus e eles se entenderam perfeitamente bem. Os corações simples descobrem maravilhas, captam alegrias que os SOBERBOS ignoram e infelizmente perdem.

Que Deus nos livre do orgulho, que fecha o coração, impede a alegria e estraga o amor.

Eu acrescentaria ainda outra característica bonita dos corações simples: é a harmonia. A nossa harmonia com Deus, conosco – no íntimo da consciência – e com os outros. É algo de muito grande. A harmonia com Deus alcança-se com o amor e com o arrependimento. Os corações simples e bons vivem fazendo as coisas certas por amor a Deus, e pedindo perdão pelas erradas, também por amor a Deus. Cada confissão sincera, para eles, é um banho de paz, da paz que só Cristo pode dar.

Atrever-me-ia ainda a afirmar que um coração sincero e bom, que ama a Deus, tem três princípios, que são regras de ouro e caminhos de paz:

Primeiro: Colocar o amor acima do prazer. O prazer egoísta mata o amor, é um veneno tão forte como o orgulho.

Segundo: Pôr a verdade acima do gosto pessoal.

Terceiro: Colocar Deus e os outros acima do nosso “eu”.

OREMOS: Jesus, fazei com que nos convençamos de que só nos encontramos a nós mesmos e a ti, perfeitamente, quando nos abrimos ao verdadeiro amor: amar a Deus e aos outros, acima de nós mesmos. Ajudai-nos a colocar o amor acima do prazer, a verdade acima do gosto, Deus e os outros acima do nosso “eu”.

Vejam quantas coisas maravilhosas nos sugere a meditação do Presépio. Acho que hoje é natural que terminemos pedindo a Deus que nos ajude, com a sua graça, a descobrir a beleza da simplicidade – de que os pastores nos dão um exemplo tão bonito, e a esforçar-nos por praticar essa virtude.

Amém.

Oração Final

Ó querido Menino Jesus, ao contemplar as maravilhas que trouxestes à terra com a vossa Encarnação, acende-se em nossas almas um desejo ardoroso de conviver convosco no Céu. Entretanto, sabemos que Vós quereis que continuemos a lutar neste mundo, ajudando na construção de vosso Reino e auxiliando nossos irmãos a caminhar nas vias do bem.

Por isso, o que vos pedimos nesta novena são forças para melhor Vos servir e mais Vos amar. Temos bem presente que só a vossa graça pode nos sustentar nesta batalha, dando-nos a coragem necessária para nunca desanimarmos. Por nós mesmos, somos fracos; mas como confiamos em Vós, podemos dizer que somos fortes!

Tende compaixão de nós, Senhor, e preenchei nossa fraqueza com os tesouros de vossa graça, concedendo-nos um amor inabalável à vossa Santíssima Mãe e ao glorioso São José.

Assim seja

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O que os Reis Magos seguiram uma estrela ou um anjo?

SEXTO DIA

A ESTRELA DOS MAGOS (Mateus 2, 1-10)

Hoje vamos escolher os Magos. Podemos vê-los no caminho que leva para Belém. São homens sábios, homens de ciência e estudo, conselheiros de reis que vêm de longe, da banda do Oriente, montados em camelos e com acompanhamento de pajens. Diante deles, marcando o rumo – agora que já estão quase chegando – brilha uma estrela, com fulgores prateados.

– Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente, e viemos adorá-lo.

Percebemos que a primeira coisa que dizem é que aquela longa viagem foi feita porque viram “a sua estrela”, e que ela lhes indicou um rumo e uma meta: ir ao país dos judeus para adorar o Rei de Israel, o Messias Filho de Deus, que é Rei do mundo inteiro.

Vocês acham que foi fácil ver a estrela?

Não digo ver com os olhos, pois foi precisamente por perceberem a cintilação de uma estrela nova que ficaram intrigados, pesquisando e perguntando-se o que seria aqui- lo. Difícil foi querer ver, mesmo, quando o significado da estrela ia ficando claro. Porque era uma estrela que anunciava e chamava; que mostrava e pedia; que era luminosa, mas comprometia.

Para os Magos foi uma chamada, e agora é uma chamada e uma mensagem para nós também. Do alto do céu do Presépio, Deus parece dizer-nos: “Por acaso você pensa que não tem estrela? Acha que Eu não conto com você nos meus planos?

Cada um de nós tem a sua estrela. Como é importante vê-la, porque só então se enxerga o sentido da vida. A estrela é a minha vocação, e a sua luz esclarece a missão que eu devo cumprir, a que Deus me confiou, e espera que eu não falhe.

Se não sabemos qual é a nossa estrela, tudo não passa de um amontoado de cacos embaralhados.

O caminho dos Reis Magos foi longo e áspero. Passaram por desertos sem uma gota de água, mas perseveraram até o fim. Sabiam bem qual era o rumo da estrela. Não quiseram vacilar. Não traíram a estrela! Não a traíram!

E o pior ainda estava por vir: Na capital dos judeus, perguntaram pelo recém-nascido rei dos judeus, e ficaram perplexos, porque ninguém sabia de nada. Nem os sacerdotes, nem o rei Herodes, nem o povo.

Os judeus, o povo eleito, não sabia sobre seu rei. Não compreendiam os ideais dos três peregrinos, olhavam a comitiva como um bando de fanáticos.

Eles, porém, não desistiram!

Os Magos, firmes na sua fidelidade, só se preocuparam de indagar dos sábios de Jerusalém qual era o lugar do nascimento do Messias anunciado pelas profecias; e, quando souberam que era a cidade de Belém, para lá se encaminharam em seguida, com a mesma determinação com que tinham saído de casa e enfrentado os perigos do caminho.

Oração Final

Ó querido Menino Jesus, ao contemplar as maravilhas que trouxestes à terra com a vossa Encarnação, acende-se em nossas almas um desejo ardoroso de conviver convosco no Céu. Entretanto, sabemos que Vós quereis que continuemos a lutar neste mundo, ajudando na construção de vosso Reino e auxiliando nossos irmãos a caminhar nas vias do bem.

Por isso, o que vos pedimos nesta novena são forças para melhor Vos servir e mais Vos amar. Temos bem presente que só a vossa graça pode nos sustentar nesta batalha, dando-nos a coragem necessária para nunca desanimarmos. Por nós mesmos, somos fracos; mas como confiamos em Vós, podemos dizer que somos fortes!

Tende compaixão de nós, Senhor, e preenchei nossa fraqueza com os tesouros de vossa graça, concedendo-nos um amor inabalável à vossa Santíssima Mãe e ao glorioso São José.

Assim seja

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Quem eram os Reis Magos e por que se chamam Melchior, Gaspar e Baltazar?

SÉTIMO DIA

A ADORAÇÃO DOS MAGOS (Mateus 2, 9b-12)

Vamos continuar a olhar para os Magos. Só que hoje os contemplaremos – ou os imaginaremos – na cena da adoração, que o Evangelho descreve assim:

Entrando na casa, acharam o Menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se diante dele, O adoraram.

Adorar é uma palavra cheia de conteúdo. Significa, em primeiro lugar, reconhecer Deus e dizer-Lhe: Tu és o meu Deus e o meu Senhor! Depois, significa admirar com alegria a imensa grandeza, beleza e bondade de Deus. Em terceiro lugar, significa inclinar-se diante d’Ele com respeito e com obediência de filhos. E, ainda, em quarto lugar, significa fazer da vida um contínuo ato de agradecimento ao Senhor.

Conta também o Evangelho que os Magos, como ato de reconhecimento e de louvor a Jesus, depois de prostrar-se diante dele em adoração, abriram os seus tesouros, e ofereceram-Lhe como presentes: ouro, incenso e mirra. Cada presente tinha um significado.

Ao colocarem o ouro aos pés de Jesus era como se dissessem: “Todo o ouro do mundo, ao lado do meu Deus, de Jesus menino, é pó. Todas as coisas materiais, se não nos levam a Jesus, se não as usamos de acordo com o espírito de Cristo, para louvar e servir a Deus e amar os outros, são lixo, são lama em que nos atolamos”.

O incenso que se queima e desaparece, enquanto se eleva em nuvens perfumadas, é como um símbolo de adoração. Quando, na Igreja, se oferece incenso a Deus, é como se todos nós disséssemos: “Não há vida mais bela, não há coração mais belo, que aquele que se queima – que queima a borra do egoísmo – e se transforma em perfume ofereci- do a Deus”.

Já a mirra sempre foi muito valiosa, mas muito amarga. A Jesus, quando estava no Calvário, ofereceram-lhe uma bebida com mistura de mirra, e a usaram também para embalsamar o seu corpo. Por isso a mirra sempre foi vista como um anúncio da Paixão. Talvez esse presente significasse, numa antevisão, o agradecimento a Jesus pela infinita manifestação de amor que foi a sua morte na Cruz por nós. Talvez significasse também que o mistério da Cruz não pode estar ausente da vida do cristão, ou seja, que devemos aprender a ofertar a Jesus as nossas dores aceitando a vontade de Deus, e os nossos sacrifícios voluntários.

Devido aos presentes dos Reis, o Natal também se torna tempo de dádivas. Que bom seria se pensássemos, primeiro, nos presentes que vamos oferecer a Jesus Menino.

Muitos oferecem, nestes dias, orações especiais, sacrifícios um pouco mais custosos e, com muito carinho, atos de serviço para aliviar e alegrar pessoas carentes, desempregados, crianças, velhos, doentes, lembrando-se de que Jesus dizia: Tudo o que fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, é a Mim que o fizestes. Não seria hoje um bom momento para fazer exame de consciência e perguntar-se: “Eu não poderia fazer mais alguma coisa pelos necessitados neste Natal?”

Por fim, os Magos, depois de adorar Jesus, voltaram para o seu país inundados de uma imensa alegria. Peçamos a Nossa Senhora e a São José que a adoração de Jesus, neste Natal, também nos deixe impregnados dessa imensa alegria.

Oração Final

Ó querido Menino Jesus, ao contemplar as maravilhas que trouxestes à terra com a vossa Encarnação, acende-se em nossas almas um desejo ardoroso de conviver convosco no Céu. Entretanto, sabemos que Vós quereis que continuemos a lutar neste mundo, ajudando na construção de vosso Reino e auxiliando nossos irmãos a caminhar nas vias do bem.

Por isso, o que vos pedimos nesta novena são forças para melhor Vos servir e mais Vos amar. Temos bem presente que só a vossa graça pode nos sustentar nesta batalha, dando-nos a coragem necessária para nunca desanimarmos. Por nós mesmos, somos fracos; mas como confiamos em Vós, podemos dizer que somos fortes!

Tende compaixão de nós, Senhor, e preenchei nossa fraqueza com os tesouros de vossa graça, concedendo-nos um amor inabalável à vossa Santíssima Mãe e ao glorioso São José.

Assim seja

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The Meeting of Joachim and Anna - Stories in Art - Connections

OITAVO DIA

ÀS PORTAS DE BELÉM (Lucas 2, 1-7)

Uma coisa que vemos em todos os presépios é a pobreza do lugar onde Jesus nasceu: um estábulo onde se recolhe o gado. Umas vezes, tem a aparência de uma gruta – assim deve ter sido na realidade – e outras, a de um telheiro ou galpão de adobe e tábuas, chão batido e palha.

Estando eles ali, completaram-se os dias de Maria. E deu à luz seu filho primogênito e, envolvendo-O em faixas, reclinou-O numa manjedoura; porque não havia lugar para eles na estalagem.

Pensar que Maria ia dar à luz e não achou nem uma só casa que a acolhesse! Todas as portas se fecharam. José foi batendo numa, noutra, também na hospedaria atulhada de viajantes: ninguém abriu. Todos disseram não.

Não havia lugar para eles… Todas as PORTAS FECHADAS. Vale a pena meditarmos hoje sobre isso. Há um fato real, e é que Jesus continua a encontrar fechadas as portas de muitos corações. Perguntemo-nos como Ele encontrará as nossas, quando vier na noite de Natal?

Que dor! Cada não a Deus foi um ato de egoísmo nosso, algum tipo de falta de amor. Cada não a Deus é uma escolha que fazemos, colocando-nos a nós na frente e passando Deus para trás.

E cada recusa concreta tem um nome concreto. Cada recusa tem algum destes sete nomes, bem conhecidos: orgulho, avareza, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça. São os sete grandes ferrolhos que trancam a porta. São os sete pecados capitais.

A soberba, o orgulho, é o pior. Torna-nos convencidos, arrogantes, autossuficientes, vaidosos. Leva-nos a desculpar e justificar todos os nossos erros e a não aceitar correções ou conselhos de ninguém. Leva-nos a criticar e a pôr as culpas de tudo nos outros. Faz-nos desprezar o modo de ser das outras pessoas. Enclausura-nos dentro de nós mesmos. Incha-nos como um balão.

A chave de ouro que abre essa porta é a humildade.

A luxúria é outro pecado principal. Consiste na procura desordenada dos prazeres impuros e egoístas. E a chave de ouro que abre essa porta é a castidade, ou seja, a pureza do coração, dos olhos, da imaginação e do corpo.

O contrário da luxúria é o amor esponsal puro, belo, ardente e fiel: o amor que encontra o seu sentido pleno no sacramento do Matrimônio, a aliança santa que faz – com a bênção de Deus – de duas vidas uma só.

Senhor, tende piedade das nossas fraquezas, e fazei de nós testemunhas da pureza cristã no meio de um mundo dominado pela sensualidade doentia e descontrolada.

Neste Natal, nós queremos abrir todas essas portas, não é verdade? Mas temos que entender que a única mão capaz de pegar nas chaves de ouro e de pô-las na fechadura é o amor. E, para nós, que somos pecadores, esse amor deve tomar muitas vezes – especialmente nesta preparação do Natal – a forma da contrição, que é a dor de não termos sabido amar a Deus como devíamos; é o arrependimento que leva à penitência, à reconciliação com Deus, à confissão.

Peçamos a Jesus Menino que nos conceda a graça dessa mudança; vamos dizer a Cristo: “Senhor, a porta está aberta. Podes entrar!”

Oração Final

Ó querido Menino Jesus, ao contemplar as maravilhas que trouxestes à terra com a vossa Encarnação, acende-se em nossas almas um desejo ardoroso de conviver convosco no Céu. Entretanto, sabemos que Vós quereis que continuemos a lutar neste mundo, ajudando na construção de vosso Reino e auxiliando nossos irmãos a caminhar nas vias do bem.

Por isso, o que vos pedimos nesta novena são forças para melhor Vos servir e mais Vos amar. Temos bem presente que só a vossa graça pode nos sustentar nesta batalha, dando-nos a coragem necessária para nunca desanimarmos. Por nós mesmos, somos fracos; mas como confiamos em Vós, podemos dizer que somos fortes!

Tende compaixão de nós, Senhor, e preenchei nossa fraqueza com os tesouros de vossa graça, concedendo-nos um amor inabalável à vossa Santíssima Mãe e ao glorioso São José.

Assim seja

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Natal é o nascimento de Jesus e ele quer comemorar o seu aniversário na sua casa | Click Riomafra

NONO DIA

JESUS NASCEM EM BELÉM (Lucas 2, 1-20; JOÃO 1, 1-18)

Hoje é o último dia da nossa preparação para o Natal. Que vamos fazer? Voltar os olhos e o coração, inteiramente, intensamente, para a figura de Jesus Menino que, envolto nos paninhos que a Mãe trouxe de Nazaré, repousa sobre as palhas do Presépio.

Esse Menino que vemos na manjedoura é Deus feito homem, que vem ao nosso encontro para nos salvar.

Qual é o bem que Jesus nos traz?

O tesouro da VERDADE, que Ele nos ensina; o tesouro do CAMINHO do Céu, que Ele abre e nos mostra; e o tesouro da VIDA nova dos filhos de Deus, que brota de seu Coração trespassado na Cruz.

Jesus Menino, neste Natal, ensina-nos a compreender que só Tu és a verdade, só Tu ensinas o bom caminho, só Tu nos trazes a autêntica vida.

O exemplo de Cristo Infante é o Caminho do Amor. o Amor não é fumaça, nem é uma teoria, nem é só uma paixão que arde e se evapora, tem que se manifestar na prática das virtudes. Por isso, aquele que ama esforça-se por ser – com a graça de Deus – generoso, compreensivo, dedicado, paciente; e também por ser constante, por ser forte na adversidade; por ser caridoso, gentil, prestativo; por ser justo, discreto; por dar a Deus cada dia mais amor, e aos irmãos também. Em suma, por levar a sério a prática das virtudes.

Jesus Menino também nos traz, com seu nascimento, os sacramentos. Na verdade, Ele é o manancial de onde brotam essas sete fontes pelas quais nos vem principalmente a graça do Espírito Santo. Cada um deles nos une a Deus e aos irmãos de uma maneira própria.

Assim, os sete Sacramentos, juntamente com as virtudes e com a força poderosa da oração – que é a respiração vital da alma do cristão – vão nos identificando com Cristo, vão nos transformando espiritualmente n’Ele, fazem com que pensemos como Cristo, sintamos como Cristo, amemos como Cristo, vivamos como Cristo.

Esta é a vida dos cristãos, a vida dos filhos de Deus que se identificam com Jesus.

Que este Natal seja, para nós, um novo nascimento, uma nova descoberta da

grandeza e da beleza de sermos filhos de

Deus!

Não acham que agora é um bom momento para nos perguntarmos, diante de Jesus Menino: “Eu vivo como filho de Deus? A minha oração é oração de filho, cheia do abandono e da confiança dos filhos muito amados? Cumpro os mandamentos com carinho de filho, ou com a má vontade do escravo forçado? Tenho delicadezas de afeto filial para com Deus, para com Nossa Senhora? Enfim, eu poderia pôr o adjetivo filial em tudo o que penso, sinto e faço?”

É um desejo muito bom para pôr aos pés de Jesus, agora que vamos encerrar a nossa Novena. Em cada Natal, Deus chega muito perto de nós. Em cada Natal, Jesus – ultrapassando as barreiras do tempo – leva-nos para junto do Presépio. Em cada Natal, Maria, a Mãe, oferece-nos o Menino, sob o olhar sorridente de José. Cada Natal pode ser para nós um novo nascimento.

É isso que agora, concluindo a Novena, pedimos com muita fé a Jesus, pela intercessão de Maria e de São José.

Oração Final

Ó querido Menino Jesus, ao contemplar as maravilhas que trouxestes à terra com a vossa Encarnação, acende-se em nossas almas um desejo ardoroso de conviver convosco no Céu. Entretanto, sabemos que Vós quereis que continuemos a lutar neste mundo, ajudando na construção de vosso Reino e auxiliando nossos irmãos a caminhar nas vias do bem.

Por isso, o que vos pedimos nesta novena são forças para melhor Vos servir e mais Vos amar. Temos bem presente que só a vossa graça pode nos sustentar nesta batalha, dando-nos a coragem necessária para nunca desanimarmos. Por nós mesmos, somos fracos; mas como confiamos em Vós, podemos dizer que somos fortes!

Tende compaixão de nós, Senhor, e preenchei nossa fraqueza com os tesouros de vossa graça, concedendo-nos um amor inabalável à vossa Santíssima Mãe e ao glorioso São José.

Assim seja

 

Giuliane Matos

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