Pecados mortais

Pecados mortais

Pecados mortais
Me comprometi de falar com vocês sobre pecados mortais, aqui reuni textos do catecismo da Igreja Católica que vão te ajudar a compreender muitas coisas e libertar-se de muitos males!

Todo aquele que peca mortalmente está privado da graça de Deus e não adentrará o reino dos céus, a menos que se arrependa de seus pecados.
Os documentos da Igreja nos ajudam a compreender que pecar é ferir-se gravemente!
Muitas pessoas ignoram as leis de Deus e esquecem-se que todos os nossos atos tem uma consequência.
Deus deixou os mandamentos para que fossemos felizes! Ele sabe, por sua sabedoria divina, que se fizermos essas coisas proibidas, vamos nos ferir e ferir ao próximo e não quer que soframos tudo isso!

CIC 1849. O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a reta consciência. É uma falha contra o verdadeiro amor para com Deus e para com o próximo, por causa dum apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e atenta contra a solidariedade humana. Foi definido como «uma palavra, um ato ou um desejo contrários à Lei eterna»

CIC 1850. O pecado é uma ofensa a Deus: «Pequei contra Vós, só contra Vós, e fiz o mal diante dos vossos olhos» (Sl 51, 6). O pecado é contrário ao amor que Deus nos tem e afasta d’Ele os nossos corações. É, como o primeiro pecado, uma desobediência, uma revolta contra Deus, pela vontade de os homens se tornarem «como deuses», conhecendo e determinando o que é bem e o que é mal (Gn 3, 5). Assim, o pecado é «o amor de si próprio levado até ao desprezo de Deus». Por esta exaltação orgulhosa de si mesmo, o pecado é diametralmente oposto à obediência de Jesus, que realizou a salvação (FL 2,6-9).

CIC 1873. A raiz de todos os pecados está no coração do homem. As suas espécies e gravidade aferem-se, principalmente, pelo seu objeto. (a gravidade do pecado está diretamente ligada à quem se comete, contra quem se comete)

CIC 1852. É grande a variedade dos pecados. A Sagrada Escritura fornece-nos várias listas. A Epístola aos Gálatas opõe as obras da carne aos frutos do Espírito: «As obras da natureza decaída (“carne”) são claras: imoralidade, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçaria, inimizades, discórdias, ciúmes, fúrias, rivalidades, dissensões, facciosismos, invejas, excessos de bebida e de comida e coisas semelhantes a estas. Sobre elas vos previno, como já vos tinha prevenido: os que praticam ações como estas, não herdarão o Reino de Deus» (Gl 5, 19-21) (Rom 1,28-32) (Cl 3,5-9)…
Os documentos da Igreja nos ajudam a compreender que pecar é ferir-se gravemente!
Muitas pessoas ignoram as leis de Deus e esquecem-se que todos os nossos atos tem uma consequência.
Deus deixou os mandamentos para que fossemos felizes! Ele sabe, por sua sabedoria divina, que se fizermos essas coisas proibidas, vamos nos ferir e ferir ao próximo e não quer que soframos tudo isso!

CIC 1857. Para que um pecado seja mortal, requerem-se, em simultâneo, três condições:
1. é pecado mortal o que tem por objeto uma matéria grave*
2. é cometido com plena consciência
3. de propósito deliberado.

*1858. A matéria grave é precisada pelos dez Mandamentos, segundo a resposta que Jesus deu ao jovem rico: não mates, não cometas adultério, não furtes, não levantes falsos testemunhos, não cometas fraudes, honra pai e mãe (Mc 10, 18). A gravidade dos pecados é maior ou menor: um homicídio é mais grave que um roubo. A qualidade das pessoas lesadas também entra em linha de conta: a violência cometida contra pessoas de família é, por sua natureza, mais grave que a exercida contra estranhos.

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1859. Para que o pecado seja mortal tem de ser cometido com plena consciência e total consentimento. Pressupõe o conhecimento do carácter pecaminoso do ato, da sua oposição à Lei de Deus. E implica também um consentimento suficientemente deliberado para ser uma opção pessoal. A ignorância simulada e o endurecimento do coração não diminuem, antes aumentam, o caráter voluntário do pecado.

1860. A ignorância involuntária pode diminuir, ou mesmo desculpar, a imputabilidade duma falta grave. Mas parte-se do princípio de que ninguém ignora os princípios da lei moral, inscritos na consciência de todo o homem. Os impulsos da sensibilidade e as paixões podem também diminuir o carácter voluntário e livre da falta. O mesmo se diga de pressões externas e de perturbações patológicas. O pecado cometido por malícia, por escolha deliberada do mal, é o mais grave.

1861. O pecado mortal é uma possibilidade radical da liberdade humana, tal como o próprio amor. Tem como consequência a perda da caridade e a privação da graça santificante, ou seja, do estado de graça. E se não for resgatado pelo arrependimento e pelo perdão de Deus, originará a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no Inferno, uma vez que a nossa liberdade tem capacidade para fazer escolhas definitivas, irreversíveis. No entanto, embora nos seja possível julgar se um ato é, em si, uma falta grave, devemos confiar o juízo sobre as pessoas à justiça e à misericórdia de Deus.

OS DEZ MANDAMENTOS:
1. Amar a Deus sobre todas as coisas.
2. Não tomar o Seu santo Nome em vão.
3. Guardar os domingos e dias santos.
4. Honrar pai e mãe.
5. Não matar.
6. Não pecar contra a castidade.
7. Não furtar.
8. Não levantar falso testemunho.
9. Não desejar a mulher do próximo.
10. Não cobiçar as coisas alheias.

Estes são os dez mandamentos da lei de Deus, dados pelo próprio Deus através de Moisés, nas tábuas da lei e renovados por Jesus Cristo em sua primeira vinda, que cada um de nós possa render o coração na presença deste Deus de amor que nos previne do mal, cuida de nós e nos protege de todos os perigos!

No próximo artigo, você vai conhecer um por um dos dez mandamentos, prepare-se para surpreender-se!

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